(in. Deontology, fr. Deontologie, al. Deontologie, it. Deontologia).
Termo criado por Jeremy Bentham (Deontologia ou Ciência da Moralidade, publicação póstuma de 1834) para designar uma ciência do “conveniente”, ou seja, uma moral fundada na tendência a perseguir o prazer e fugir da dor e que, portanto, não lance mão de apelos à consciência, ao dever etc. “A tarefa do deontólogo”, diz Bentham, “é ensinar ao homem como dirigir suas emoções de tal modo que as subordine na medida do possível, a seu próprio bem–estar” (Deont, I, 2). Muito diferente desse uso é o proposto por Rosmini, que entendeu por “deontológicas” as ciências normativas, ou seja, as que indagam “como deve ser o ente para ser perfeito” (Psicol, Pref., § 19). O ápice das ciências deontológicas seria a ética (doutrina da justiça). [Abbagnano]