(in. Activism; fr. Activisme; al. Activismus; it. Attivismó).
O significado desse termo deve ser distinguido do de atualismo: este último indica a teoria metafísica segundo a qual a realidade é ato ou atividade, ao passo que o termo em questão indica a atitude (às vezes racionalizada em teoria filosófica) que assume como princípio a subordinação de todos os valores, inclusive a verdade, às exigências da ação, isto é, ao êxito ou ao sucesso da ação (quase sempre, a ação política). O ativismo vincula-se, por isso, ao uso deliberado dos mitos, que são construções teoréticas sem nenhuma garantia de verdade e, em alguns casos, decididamente falsas, mas que são, ou se acreditam, aptas a dirigir a ação para o êxito. ativismo, nesse sentido, é a doutrina de Georges Sorel (Réflexions sur la violence, 1908), para quem uma filosofia social (em particular a que prenuncia a “greve geral”) é um mito para unir e inspirar os trabalhadores na sua luta contra a sociedade capitalista. Nesse sentido, foram formas de ativismo o fascismo, o nazismo e o stalinismo (cf. K. Mannheim, Ideologie und Utopie, 1929, III, § 2; trad. it., p. 141). [Abbagnano]