Essa mundanidade intrínseca do artista não se altera, naturalmente, quando uma “arte não objetiva” substitui a representação das coisas; confundir essa “não objetividade” com subjetividade, na qual o artista sente que deve “expressar-se a si mesmo”, seus sentimentos subjetivos, é típico dos charlatães, não dos artistas. O artista, quer seja pintor, escultor, poeta ou músico, produz objetos mundanos, e sua reificação nada tem em comum com a prática da expressão, altamente discutível e de qualquer forma inteiramente inartística. Ao contrário da arte abstrata, a arte expressionista é uma contradição nos termos. [Essa mundanidade intrínseca do artista não se altera, naturalmente, quando uma “arte não objetiva” substitui a representação das coisas; confundir essa “não objetividade” com subjetividade, na qual o artista sente que deve “expressar-se a si mesmo”, seus sentimentos subjetivos, é típico dos charlatães, não dos artistas. O artista, quer seja pintor, escultor, poeta ou músico, produz objetos mundanos, e sua reificação nada tem em comum com a prática da expressão, altamente discutível e de qualquer forma inteiramente inartística. Ao contrário da arte abstrata, a arte expressionista é uma contradição nos termos.] [ArendtCH:C45]