Amoroso Lima, Alceu (1893-1985) ensaísta, professor universitário e pensador brasileiro (nascido no Rio de Janeiro). Formado pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, foi catedrático de introdução á ciência do direito, de economia, de sociologia e de literatura em várias escolas superiores do Rio até 1963. Exerceu a crítica literária em vários jornais, sob o pseudônimo de Tristão de Ataíde. Participou do movimento modernista de 1922. Convertido ao catolicismo em 1928. passou a exercer uma forte influência no meio intelectual brasileiro, sobretudo por sua crítica literária e por seus numerosos ensaios sobre direito, pedagogia, sociologia e a situação política nacional. Não sendo propriamente um filósofo, desenvolveu um pensamento bastante marcado pelos filósofos cristãos preocupados com a defesa de um “humanismo integral”. (Ver Jacques Mari-tain). Tornou-se, assim, um líder do catolicismo dito “progressista” no Brasil. Presidiu o Centro Dom Vital, de 1928 a 1963. Foi membro da Academia Brasileira de Letras. Seus livros mais importantes são, além de sua obra ficcional: Adeus á disponibilidade e outros adeuses (1928), Debates pedagógicos (1932). Pela reforma social (1933), Mitos de nosso tempo (1943), Humanismo pedagógico (1944), O trabalho no mundo moderno (1959) e Revolução, reação ou reforma (1964). Ver filosofia no Brasil. [DBF]