akon

ákon: involuntariamente, contra a vontade. [Gobry]


Oposição do voluntário e do involuntário nos termos, ekon e akon, respectivamente; há também em grego os termos equivalentes, ekousion / akousion. Serviram em Platão para formular os paradoxos socráticos da moral: “ninguém faz o mal voluntariamente” (Protágoras 345 e 2; Leis V, 731 e 2)Este princípio tem por corolário a possibilidade de ensinar a virtude (Eutidemo 282 c). [excerto de G. Leroux, NP]


ákon: espontâneo, involuntariamente, contra a vontade. Platão assim formula os paradoxos socráticos da moral: “ninguém faz o mal voluntariamente” (Protágoras). Aristóteles distingue o ato propriamente dito involuntário, resultando da ignorância, de um ato ouk ekousino, não voluntário, em razão da paixão ou da cólera. akoúsios: involuntário. “Aqueles que fazem o mal fazem-no sempre contra a vontade” (Platão, Górgias, 509e). “Cada um peca involuntariamente” (Epicteto, Leituras, I, XVIII, 14).