aggelos

Agora é a ocasião de voltar à questão sobre o conceito cristão de logos, especialmente, o do Novo Testamento. Para uma exposição mais exata, deveríamos distinguir entre os Sinóticos e São João. Em princípio, porém, pode-se dizer: no Novo Testamento Logos não significa, desde logo, como em Heráclito, o Ser do ente, a unidade de reunião do que tende a opor-se, mas entende significar um ente particular, o Filho de Deus. E esse no papel de Mediador entre Deus e os homens. Essa representação do Logos do Novo Testamento é a mesma da filosofia da religião dos judeus, que Filão construiu. Em sua doutrina da Criação atribui ele ao Logos a determinação de mesites, de mediador. Em que medida é ele logos? Pois na tradução grega do Antigo Tstamento (A Septuaginta), logos é o nome para a palavra, e palavra no sentido preciso de ordem, mandamento: oi deka logoi são os dez mandamentos de Deus (o Decálogo). Assim logos significa: keryx, aggelos, o mensageiro, o enviado, que transmite ordens e mandamentos; logos tou staurou é a palavra da Cruz. Ora, a mensagem da Cruz é o próprio Cristo; ele é o Logos da salvação, da Vida Eterna, lógos zoes. Um mundo separa tudo isso de Heráclito. (GA40; GA40ECL)


ANGELOS — ANJO

EVANGELHO DE JESUS: Diversas referências no Novo Testamento


* (sentido original do grego). Enviado, delegado pelo qual Deus diz ou faz algo, por vezes Deus Ele mesmo quando se manifesta.
* (sentido amplo). Espírito imortal celeste, seja santo e incorpóreo, seja mal e decadente.
* (sentido reduzido). Espírito bom, que glorifica Deus, lhe serve de intermediário junto aos demônios, homens, mundo, que guia os seres.
* (sentido estreito). Categoria de espíritos bons, os mais próximos da natureza humana: terceira ordem da terceira hierarquia em Dionisio Areopagita, segundo sua Hierarquia Celeste.
* ser incorpóreo emanado de do homem (e não mais enviado por Deus).
Pierre Riffard. Dictionnaire de l’ésotérisme


Citações dos Padres — em nosso site francês

Dionísio o Areopagita: Hierarquia Angélica


Antonio Orbe: O HOMEM
Del ángel a Dios no hay tanta distancia física como del barro. Bastante impersonales ya entre los hebreos, los ángeles aparecían entre los gnósticos como destellos del Verbo. ‘Coetáneos’ y consustanciales con el Logos, tenían igual espíritu que El, desde el primer instante de su aparición cuasi-personal.

No es preciso levantarse a Dios para concebir una procesión que desde el primer momento alcance en su fruto la semejanza perfecta o igualdad con el emitente. Tal ocurre en las emisiones de elementos simples y uniformes, como el aire, o el fuego, o la luz. Una luz venida de otra, o una lámpara encendida en otra, tiene perfecta semejanza desde el momento de origen.

Entre los propios eclesiásticos, hay algo en el ángel que por su simplicidad y nobleza de natura le dispone hacia la semejanza de Dios. Un ángel ‘hecho a imagen y semejanza del Altísimo’ sería también un ‘factus’ destinado a las alturas del ‘infectus’. Y en la común estimación, más proporcionado a tal destino que no el hombre terreno. Era el pensamiento implícito en la mente de Filón y Orígenes al aplicar Gen 1,26s a la creación del nous.


René Guénon: ANGELOLOGIA


Teofano o Recluso: ALIADOS DO MONGE