absurdo existencialista

O absurdo de Camus não coincide de forma alguma com o absurdo de Sartre. Para este último, o Ser é fundamentalmente absurdo (não é agora a altura de saber se esta questão tem sentido ), enquanto que, para Camus, o absurdo, tal como o define o Mythe de Sisyphe, resulta do conflito entre o homem e o mundo, das exigências racionais do homem lutando constantemente ( e especialmente em presença da morte ) contra a irracionalidade do mundo. A ideia do absurdo tem, portanto, aqui um carácter sobretudo ético — ao passo que, em Sartre, reveste um sentido ontológico. [Jolivet]