(it. Sapienza poética).
No segundo livro de Ciência nova (1744), Vico deu esse nome à cultura primitiva do gênero humano, que se basearia na sensibilidade, mais que na inteligência: “A sabedoria poética, que foi a primeira sabedoria dos gentios, teve que começar de uma metafísica não racional e abstrata, como a dos doutos de hoje, mas sentida e imaginada, que devia ser a daqueles primeiros homens, assim como eram eles, de nenhum raciocínio mas de sentidos robustos e vigorosíssimas fantasias”. Como partes da sabedoria poética, Vico fala de lógica poética, moral poética, economia poética, história poética, física poética, cosmografia poética, astronomia poética, cronologia poética e geografia poética. [Abbagnano]