(in. Object-language).
Esta noção surge em correspondência com a de metalinguagem toda vez que uma linguagem é considerada “semanticamente fechada”, por não conter, além de suas expressões, os nomes dessas expressões ou termos (como “verdadeiro” e “falso”) que a elas se refiram. Neste caso, é necessário distinguir a linguagem da qual se fala, que é o assunto da discussão, e a linguagem com a qual se fala, com a qual desejamos construir a definição de verdade para a primeira linguagem. Esta última é a metalinguagem, a primeira é a linguagem–objeto. A distinção entre linguagem–objeto e metalinguagem foi introduzida pelos lógicos poloneses por volta de 1919 e difundida por Tarski (cf. “The Semantic Conception of Truth”, 1944, em Readings in Philosophical Analysis, 1949, p. 60). Essa distinção foi aceita por Carnap (Foundations of Logic and Mathematics, 1939, § 3). Por vezes, todavia, a linguagem–objeto e a metalinguagem coincidem, como p. ex. quando se fala em italiano sobre o italiano. A distinção vale sobretudo para as linguagens formalizadas. [Abbagnano]