que não pode ser expresso através da palavra: a impressão suscitada por uma obra de arte é um sentimento inefável. — Existem dois tipos de filosofias: 1.° as que reconhecem a natureza e a função positiva do que é “inefável”; o sentimento é, para elas, um meio válido de conhecimento (Schopenhauer, Max Scheler); 2.° as que consideram, por exemplo, o prazer estético como um sentimento confuso de relações matemáticas perfeitas (Leibniz); o “inefável” é uma ilusão sem consistência; o artista ou o profeta permanecem, a seus olhos, atingidos por uma impotência em exprimir as coisas de uma maneira racional e objetiva (Hegel). Desse último ponto de vista, o sentimento é somente um conhecimento racional em estado confuso. [Larousse]